O HPV, sigla em inglês para Papilomavírus Humano, é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum no mundo. Estima-se que 80% da população sexualmente ativa terá contato com o vírus em algum momento da vida.
A infecção pelo HPV é uma IST que pode ser transmitida por contato direto com a pele ou mucosas infectadas, durante relações sexuais genitais ou oro-genitais.
Muitas vezes, a infecção é assintomática ou pode permanecer latente por meses a anos. As lesões podem surgir de dois a oito meses após a infecção, mas em alguns casos, podem demorar até 20 anos para aparecer. Já o diagnóstico do HPV é feito por exames clínicos e laboratoriais.
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Sintomas e sinais do HPV
Na maioria das pessoas, o HPV não apresenta sintomas. Entretanto, em alguns casos, o vírus pode causar verrugas genitais, lesões benignas que podem ser dolorosas e causar coceira.
Elas geralmente aparecem na região genital e anal, mas também podem surgir em outras partes do corpo, como boca e garganta.
No caso das mulheres, existem também as lesões pré-cancerosas, que são alterações no colo do útero que podem se transformar em câncer se não forem tratadas adequadamente.
Essas lesões geralmente não apresentam sintomas, por isso é essencial fazer o exame preventivo de Papanicolau regularmente.
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Prevenção
A prevenção do HPV inclui a vacinação, disponível gratuitamente pelo SUS para diversas faixas etárias e grupos específicos (as informações podem ser obtidas no site do Ministério da Saúde).
Como citado anteriormente, o exame preventivo Papanicolau, realizado por médicos ginecologistas, é fundamental para detectar precocemente lesões precursoras do câncer do colo do útero em mulheres.
O uso do preservativo também é recomendado, apesar de não garantir proteção total devido à localização das lesões, que muitas vezes podem estar em locais onde o preservativo não protege.
Considerando que o HPV é a IST mais comum de todo o planeta, é essencial conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do HPV, pois isso pode evitar complicações graves, como o câncer, além de reduzir a incidência e impacto na saúde pública.
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Tratamento
O tratamento das verrugas genitais consiste na destruição das lesões, podendo ser feito de forma domiciliar ou ambulatorial. É importante ressaltar que o tratamento não elimina o vírus, e as lesões podem reaparecer ou até mesmo aumentar em número e/ou volume.
A forma de tratamento pode ser domiciliar, com medicamentos autoaplicados (imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais, aplicados no serviço de saúde (ácido tricloroacético, podofilina, eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme indicação médica específica.
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