Há um certo tempo, os relacionamentos abertos eram cercados por tabus e preconceitos, já que a monogamia era considerada a única forma “certa” de manter uma relação.
Porém, com o passar dos anos, abrir a relação se tornou uma prática cada vez mais comum entre casais, que levam em consideração seus desejos e necessidades sem temer a mudança de paradigma.
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Dessa maneira, a proposta de abrir a relação pode surgir em qualquer namoro ou casamento, ocasionada por diversos fatores (veja mais abaixo). Se você se encontra nessa situação, separamos alguns tópicos importantes para te ajudar a fazer a escolha certa:
Compreendendo as motivações por trás do pedido
Antes de tomar qualquer decisão, é fundamental entender as motivações do seu parceiro(a) para abrir a relação. O pedido pode estar relacionado a diversos aspectos, como um problema na relação atual, que pode incluir falta de comunicação, intimidade ou interesse sexual.
Neste caso, abrir a relação pode não ser a solução ideal. Neste contexto, buscar ajuda profissional para resolver os conflitos existentes pode ser mais adequado.
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Se o casal passa longos períodos separado por conta de trabalho, estudos ou outros motivos, a proposta de um relacionamento aberto pode ser vista como uma forma de manter a conexão e a paixão à distância.
Já outras pessoas sentem curiosidade em explorar diferentes formas de amor e intimidade, e abrir a relação pode ser uma forma de realizar esses desejos.
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Analisando suas expectativas e desejos
Ao avaliar o pedido, é necessário refletir sobre suas próprias expectativas e desejos em relação ao relacionamento em si.
Você se sente confortável com a ideia de compartilhar seu parceiro(a)? Tem receio de ciúmes ou insegurança? Existe desejo em também se relacionar com outras pessoas?
Reflita profundamente e responda com total sinceridade essas perguntas para si mesmo, antes de tomar qualquer decisão.
Estabelecendo limites e regras
Relacionamentos abertos requerem acordos claros para definir limites. Estes podem incluir regras sobre:
- Visitas ao lar do casal;
- Envolvimento com amigos próximos;
- Nível de envolvimento emocional;
- Frequência de encontros.
Lembrando que uma comunicação aberta e franca entre os parceiros(as) é imprescindível para evitar conflitos na relação não-monogâmica.
Isso inclui o consentimento contínuo, já que muitas vezes certos acordos passam a não fazer mais sentido para uma das pessoas.
A proteção contra DSTs se torna ainda mais crucial nos relacionamentos abertos, devido ao aumento do número de parceiros sexuais, o que aumenta o risco de transmissão.
Por isso, estabelecer regras claras sobre o uso de preservativo em todas as relações sexuais ajuda a reduzir esse risco e zelar pela saúde de todos os envolvidos.
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