Você já ouviu falar sobre o sexting? Uma prática que consiste na troca de conteúdos sugestivos e eróticos — recados, fotos ou vídeos — vem se tornando cada vez mais popular em todo o mundo, principalmente por conta do crescimento massivo dos aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp.
Descubra neste artigo da Prosex o que é sexting e qual a importância de discutir sobre o tema:
+ Kama Sutra: a história do livro sexual mais famoso do mundo
O que é sexting?
O termo “sexting” é a junção das palavras “sex” e “texting”, que pode ser traduzida no português como “sexo por mensagens de texto”. Porém, sexting é um termo abrangente, que inclui também o envio de fotos, vídeos e mensagens de áudio, geralmente usado para criar conexões, falar sobre desejos sexuais e conhecer melhor as vontades da outra pessoa.
Dessa maneira, o sexting é entendido de maneira mais ampla, incluindo a troca de conteúdo erótico pessoal por qualquer meio eletrônico. Bastante difundido entre jovens, o sexting se tornou uma das formas mais populares de se expressar a sexualidade, seja entre namorados, pretendentes ou casais.
+ A importância do preservativo na liberdade sexual LGBTQIAP+
Dados sobre o sexting ao redor do mundo
Segundo dados divulgados pelo Journal of the American Medical Association Pediatrics, 25% dos adolescentes admite já ter recebido mensagens de conteúdo sexual, sendo que um em cada sete jovens afirma já ter praticado sexting ao menos uma vez.
Dessa maneira, o estudo aponta que a tendência do sexting se tornou um fator amplamente associado ao desenvolvimento sexual dos jovens, grupo no qual a internet e os aplicativos de bate-papo se tornam cada vez mais presentes em seu cotidiano.
+ Métodos contraceptivos: descubra qual o melhor para você!
Por que devemos conversar sobre sexting?
Por mais que a prática do sexting possa ser considerada inofensiva por muitos jovens, existem cuidados que devem ser tomados antes de compartilhar conteúdos eróticos pessoais, já que nem sempre a pessoa que recebe terá a conduta certa, podendo vazar o conteúdo e expor sua privacidade íntima.
O ideal é que a prática seja feita por maiores de 18 anos, mas vale destacar que pais e responsáveis precisam lidar com a prática de uma maneira natural e transparente, mantendo a atenção no comportamento de seus filhos, seja qual for a idade.
Isso inclui a utilização de aplicativos seguros e criptografados, que ajudam a evitar esse tipo de vazamento e exposição, que podem trazer sérias consequências psicológicas e sociais para os adolescentes.
Além disso, é importante orientar que senhas e códigos de aparelhos celulares jamais sejam compartilhados com terceiros, o que ajuda a manter uma experiência segura e mais proveitosa na internet, afastando as chances do ambiente virtual se tornar suscetível para o acesso de pessoas mal-intencionadas.
+ Educação sexual e sua importância na prevenção de ISTs
